sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sony entra com processo de patente... e vocês não vão acreditar.

Qual o tamanho do máximo do absurdo? Até onde companhias podem ir para obter lucros às custas de jogadores?

A Sony Computer Entertainment America entrou com um pedido de patente alguns meses atrás (que vazou recentemente) que pode responder a essas perguntas extremamente delicadas nos próximos tempos.

Patente que me refiro diz basicamente o seguinte: você está tranquilo jogando seu jogo. De tempos em tempos, uma mensagem irá aparecer na sua tela "Atenção, o jogo irá parar em alguns momentos". Depois uma tela com um ANÚNCIO aparece, como se fosse uma propaganda de TV, e após um tempo ele desaparece, te jogando de volta ao game, com aviso prévio.

Certo. Respirem.

Agora respondam as perguntas que fiz ali em cima.

Isso é divertido? É uma piada o que a Sony quer fazer? Porque se isso foi só para "proteger" a idéia, então ela sabe que alguém mais pode fazer. Microsoft, Nintendo... penso em tantos nomes que poderiam ter essa ideia e colocar em prática que daria para preencher um caderno.

Só para citar algumas características desse absurdo, há a possibilidade (eu li, está lá nos artigos 0027 e 0028) de isso ocorrer em jogos Single Player e Multiplayer. Supondo que Counter Strike fosse da Sony. Você está prestes a dar aquele headshot no Terrorist que está implantando a bomba. Então, um anúncio de uma marca famosa de refrigerantes entra e tira sua concentração. Sim, isso é sério.

Se isso for pra frente e eu ver uma mísera propagandinha, pode ter certeza, eu entro com um processo, pois não pagarei para ter propaganda no meu jogo. Se a empresa quiser, que venha me pagar e colocar um anúncio. Não ligo em ver uma propaganda da Mountain Dew em "Rush 2 - Extreme Race in USA" ou da Adidas em um FIFA. Estou ciente dessas coisas. Mas interromper meu jogo é outra história.

O absurdo que li veio daqui: The Sixth Axis

quinta-feira, 24 de maio de 2012

LucasArts pode surpreender na E3 deste ano

Há algum tempo a LucasArts anunciou que está trabalhando com a Unreal Engine 3 para o desenvolvimento de jogos diversos, incluindo um de combate aéreo, de acordo com uma Oferta de emprego para desenvolvedores. Pois no convite da empresa para a E3 deste ano, há aquela famosa e velha frase: "Game não-anunciado em desenvolvimento" entre as apresentações da empresa para o evento.

A legião de fãs de Star Wars (e mesmo aqueles que adoram os jogos de Star Wars apenas) já se empolgou pelo mundo inteiro e enquanto alguns cogitam um Star Wars Battlefront 3 (que eu adoraria que tratasse da guerra contra os Yuuzhan Vongs), outros tomam como ponto de partida a mencionada oferta de emprego para jogos em FPS e Combate Aéreo, para cogitar um novo jogo da série Jedi Knight (que seria uma conclusão para a Saga de Kyle Katarn e Jaden Korr?) ou ainda um remake/sequência/novo jogo de X-Wing vs TIE Fighter (que a Força caminhe para isto, na minha humilde opinião...).

Só o fato de ser a LucasArts já causa apreensão no público, mas imaginem o que poderia ser através das pistas dadas... quem sabe um jogo totalmente novo? Não está na hora de um "Path of Luke" (com o perdão do trocadilho tosco feito com o tosco jogo de Matrix)?

Li no: EGM Now

Ubisoft planeja MMO de nova geração

Uma postagem no site da Ubisoft Massive (estúdio responsável por nada mais, nada menos que: Assassin's Creed Revelations e Farcry 3) anuncia a procura por designers de games do tipo Multi-Massive Online RPG, para os itens de PvP (Player vs Player) desse jogo que eles descrevem como "Next-Gen" (Próxima Geração).

A Oferta de emprego é descrita da seguinte forma (traduzida):

Você é um líder que tem uma paixão inflamada por PvP? Você procura por um grande emprego em um time de trabalho que ambiciona criar um jogo de próxima geração do tipo MMORPG nível AAA (ou seja, um jogão)? Ubisoft Massive está procurando por um Game Designer experiente com foco em aspectos PvP desse jogo.


As informações a seguir descrevem o seu papel no desenvolvimento do jogo e os requisitos para preenchimento da vaga, com itens não muito comuns (a experiência com algum jogo reconhecido internacionalmente é um requisito básico para ele) e demonstra que a Ubisoft almeja algo absurdo para os próximos anos. É óbvio que os rumores já começaram e entre eles estaria um Assassin's Creed Online.

Pra começo de conversa, a Ubisoft Massive arrepiou no Multiplayer de Revelations e o sucesso da franquia seria muito bem utilizado se houvesse o desenvolvimento que se ambientasse no universo dos Assassinos.

Mas não é pouca coisa o que vem por aí, e o anúncio garante isso.

Via: Ubisoft Massive e EGM Now

terça-feira, 22 de maio de 2012

Seu Madruga abandonou a vila para ser contrabandista


Se você é um cara que tem a sorte de já estar jogando Diablo III (eu vou esperar só um pouquinho ainda), se o Erro 37 ainda não te pegou, ou se o Demon Hunter ainda não acabou com seu jogo (depois falo sobre isso), você já deve ser capaz de encontrar esse cara do vídeo.

A localização dele específica ninguém fala, mas sim, esse é o dublador do Seu Madruga mostrando todo seu poder na cidade de Nova Tristan, através do contrabandista Radek. Simplesmente genial. Ah, por sinal, pelo que andei vendo do gameplay e de feedback dos fãs, a dublagem em Diablo III está muito bem trabalhada, melhor do que em Starcraft II - Wings of Liberty, onde apesar dos dubladores estarem bem escalados, a dublagem é artificial demais em alguns momentos (nada que beire ao absurdo da dublagem americana, horrorosa em 99% dos casos).

A Blizzard pra mim, como sempre, bota um esforço descomunal para criar seus jogos. São obras-de-arte... não um fanservice desenfreado.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pokémon Black 2 & White 2

Os monstrinhos mais amados do mundo estão de volta para uma nova aventura que pela primeira vez na história do jogo possui uma continuação direta.

Pokémon Black 2 & White 2 se passa algum tempo depois do primeiro Black & White, a região de Unova está parcialmente congelada, por tanto algumas cidades que o jogador visitou na primeira versão não estarão disponiveis (pelo que sei no primeiro momento, quem sabe quando zerar não estejam disponiveis?). Os protagonistas (que poderá escolher entre um garoto e uma garota - como acontece desde a segunda geração Gold/Silver/Crystal), enfrentarão seu melhor amigo do jogo anterior Cheren que será um lider de ginásio (ainda não revelado) e Bianca se tornou assistente da Professora Juniper.
O jogo terá os monstrinhos das versões anteriores liberadas logo de inicio, então não precisa esperar zerar pra poder capturar um Jigglypuff em alguma montanha da vida, além disso esse novo jogo terá o Pokémon World Tournament que é um torneio mundial dentro da história do jogo, nele você enfrentará líderes de ginásio e campeões das ligas de outras regiões. Os personagens já confirmados são: Brock, Misty, Lance, Volkner, Blue, Steven, Janine, Blaine e Giovanni.
Pokémon B&W2 chegarão nas lojas niponicas dia 23 de junho, no ocidente apenas no segundo semestre (o que leva a crer que será um belo presente de dia das crianças ou de natal).

As capas das novas versões:


Confira também o video do gameplay:

All Games Beta divulga capa do novo Forza Horizon

Se tem um jogo que faz qualquer pessoa no mundo pensar em comprar um Xbox 360 é a série Forza, do gênero de corrida.

Forza é uma tentativa muito boa da Microsoft, através da Turn 10 Studios em parceria com a própria Microsoft, de criar um game exclusivo para Xbox que competisse com o já estabelecido Gran Turismo, o simulador do Playstation 3. A premissa de Forza é simples: Beleza e Diversão. E através dos anos, até a última versão do Forza Motorsport lançada, o trabalho beirou à perfeição.

Forza Horizon parece querer resgatar um fator que ficou perdido no caminho de Need for Speed. O fator Arcade, de corridas em espaços abertos muito mais do que em circuitos fechados, algo parecido com Need For Speed original e o NFS 3 - Hot Pursuit. Se Gran Turismo não se cuidar e levar a franquia a um novo nível, Forza poderá se estabelecer como a nova franquia definitiva de corrida dos consoles.

Confiram a capa e a primeira imagem:



Diretamente do All Games Beta

Fabula Nova Crystallis - Final Fantasy XIII (parte 2)

Final Fantasy XIII-2: The Story so far... Kupo!

Como prometido a segunda parte da Fabula Nova Crystallis, agora falando de
Final Fantasy XIII-2, continuação direta do FF XIII.

O jogo em si teve uma boa melhorada em vários aspectos, a jogabilidade está mais apurada do que no XIII, os gráficos conseguiram estar melhores do que seu antecessor. Esse novo FF se passa logo após o sumiço de Lightning após salvar Serah e o filho de Sazh, além de Cocoon.

Ninguém, além de Serah, lembra de Lightning quando Cocoon foi salva, dizendo que ela havia morrido na batalha contra Orphan. Porém o inicio do jogo mostra Lightning com roupa de Valkyrie em Valhalla travando uma batalha contra Caius Ballad (pseudo-vilão do jogo), até que em um momento um portal se abre e Noel Kreiss cai de lá.
Lightning manda Noel de volta ao passado para que ele procure Serah (já que dá pra notar que teoricamente Lightning está no futuro).

O ponto diferencial desse FF pro seu antecessor é a viagem no tempo, coisa que seria muito confusa como vemos em animes nesse estilo (tipo Steins;Gate - Aon-Zeo irá me matar quando ler isso) em que você não entende bulhufas do que acontece quando ocorre essa viagem. Mas no jogo é diferente, ele possui um contexto para essas viagens.

If you change the future, you change the past.

Essa frase acima é a mais citada durante o jogo, pela Yeul. Uma seeress (pessoas com o dom de ver o futuro - porém elas morrem quando têm uma determinada visão), que acompanha nosso pseudo-vilão nas viagens do tempo, já que o objetivo de Caius é com que a Yeul pare de morrer a cada visão que ela possua (já que Caius foi "amaldiçoado" com a vida eterna e ver sua querida sofrer). Caius decidiu que iria parar o tempo, destruindo o futuro e o passado para que Yeul não tivesse mais visões e ficasse ao seu lado (não como namorados ou coisa do tipo, o caso dos dois tá mais pra irmão mais velho protetor e chato).

Mas tá bom sobre as viagens no tempo, outro ponto diferencial desse FF é a captura de monstrinhos (Pokémon temos que pegar, isso eu sei. Pegá-los eu tentarei). Sim você leu certo, FF virou Pokémon, minto teve influencia de Pokémon... Pois ao contrário do 13, o 13-2 possui apenas 2 protagonistas (Serah e Noel) então como iriamos lutar com apenas dois personagens, mesmo que controlemos apenas um??? Para isso foi colocado o sistema de captura de monstrinhos para completar a party. Continua o sistema de paradgmas (tanto que os monstrinhos são de paradgmas próprios, não possuindo outra role), Noel é primariamente Commando, Ravager e Sentinel tendo como mais fortes Commando e Synergist, lógico que ele pode ter as outras role mas essencialmente ele possui essas 3 de inicio; Serah também inicia nas mesmas roles, mas suas mais fortes são Ravager e Saboteur.

Uma crítica muito forte dos fãs de FF, principalmente daqueles que amaram o 13 e o 13-2 é do final vago. Não vou contá-lo aqui pois seria muito spoiler pra quem não jogou, mas mesmo com os DLC's (Sazh's Episode: Head or Tails / Snow's Episode: Perpetual Battlefield / Lightning's Episode: Requiem of the Goddess) a história ficou vaga, ninguém sabe que caralhos aconteceu com o Noel após -vocês vão descobrir quando jogar-, a reação do Snow ao saber -vocês vão descobrir ao jogar-. Se Fang e Vanille sairam de sua forma de crystal com a construção da nova Cocoon e por ai vai.
O jogo pede por outra continuação direta, não sabemos se o Versus XIII e o Type-0 vai cobrir essa lacuna, já que são Side Story, como os outros jogos do FF 7 foram. Tem que ter um Final Fantasy XIII-3, a história pede pra isso, seria muita cretinice deixar uma história que pode ser mais bem explorada terminar assim... sem nada...

Você cria uma puta espectativa para descobrir o desfecho, mas descobre que ainda tem coisa a ser contada. Fica a dica para Square de que Final Fantasy XIII precisa de mais um jogo e que definitivamente complete a história a qual foi iniciada em 2011.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fabula Nova Crystallis - Final Fantasy XIII (parte 1)

Bom minha primeira 'resenha' não tinha que ser sobre outro jogo a não ser Final Fantasy, principalmente a nova saga a Fabula Nova Crystallis.

Tal "saga" se iniciou com Final Fantasy XIII lançado ano passado para PS3 e Xbox360. O jogo se passa em Pulse e em Cocoon, sendo que o ultimo planeta está flutuando dentro do primeiro.
Tendo continuidade com Final Fantasy XIII-2, segundo jogo de continuidade direta que a Square faz (o primeiro foi Final Fanatsy X-2). Além desses dois jogos já lançados temos ainda Final Fantasy Versus XIII que será lançado no final desse ano ou inicio do próximo e para terminar Final Fantasy Type-0 (antigamente chamado de Agito XIII).

Mitologia da Fabula Nova Crystallis (Parte 1)

Como todo Final Fantasy tem uma história por trás essa saga não seria diferente. O universo da Fabula Nova Crystallis consiste em dois mundos, o visivel e o invisivel (mundo dos vivos e mundo dos mortos respectivamente). Havia um Deus chamado Buniberzei, no qual derrotou sua mãe, a Deusa Muin. Derrotada ela desapareceu no mundo invisivel.

Buniberzei, tronou-se o unico governante do mundo, mas não satisfeito e sabendo que o mundo estava destinado a morrer, graças a uma maldição lançada por Muin, o Deus sabia que teria que destruir sua mãe, porém como ela partiu para o mundo invisivel seria dificil alcançá-la. Então para encontrar o portal que dava acesso ao mundo invisivel, Buniberzei criou os primeiros fal'Cie, o primeiro foi o de Pulse recebendo o dever de procurar a porta para Muin.

Logo em seguida Buniberzei criou a fal'Cie Etro, porém a criou à imagem de sua mãe com medo, não lhe deu um poder nem um 'focus', o terceiro e último fal'Cie criado por ele foi Lindzei, tendo o 'focus' de proteger Buniberzei de qualquer coisa que queira destruí-lo, além de acordá-lo quando chegasse a hora, assim o Deus entrou em um sono profundo transformando-se em cristal.

Pulse (o mundo 'visivel') com o desejo de expandir-se criou vários fal'Cie e l'Cie. Lindzei também queria proteger o mundo, fazendo a mesma coisa, porém Etro sozinha não conseguia criar nada, já que não foi concebida com poderes, assim rasgou seu corpo fazendo com que seu sangue fluisse pela terra e desapareceu do mundo visivel. Foi a partir do sangue de Etro que se deu origem a humanidade em Pulse.

Mitologia da Fabula Nova Crystallis (Parte 2 - Inicio de Final Fantasy XIII)

Na mitologia contida na Fabula Nova Crystallis o universo possui vários Deuses que são mencionados em FFXIII: Pulse, Lindzei e Etro.
Como dito anteriormente Pulse e Lindzei criaram os fal'Cie e l'Cie após darem a eles missões, ambos os Deuses sumiram do mundo. Por conta disso os fal'Cie de Pulse têm como objetivo encontrar seu Deus (Pulse) e os de Cocoon (o mundo que fica flutuando em Pulse) encontrar Lindzei.

Um detalhe muito importante para quem começou a jogar o XIII e não entendeu bulhufas é que os fal'Cie não possuem a capacidade de marcar ninguém como l'Cie é isso mesmo, eles apenas elegem quem merece levar a marca que será dada pelos Deuses. Os protagonistas são marcados pelo Deus Pulse e não pelo fal'Cie Anima.

Acho que essa base da mitologia sobre a Fabula Nova Crystallis é o carro chefe para não querer sair da frente do PS3 jogando por horas a fio até platinar o jogo. Porém não vou falar apenas da mitologia né.

Final Fantasy XIII:

Se muitos viram os videos disponibilizados no youtube na época do lançamento do primeiro jogo da FNC deve ter pensado "puta que pariu que jogo lindo", e realmente é. Os gráficos são perfeitos e realistas, você tem a vontade de abraçar a Lightning (protagonista principal do jogo - pois nesse todos são protagonistas) quando ela descobre que Serah se tornou um l'Cie e está presa em um cristal, vontade de partir pra cima dos Tomberry chato pra porra.

Enfm para os extremistas FFXIII deixou muito a desejar, por ser linear (como se os outros FF's não fossem), ter que ter um determinado nível do Crystalium para derrotar algum inimigo e por controlar apenas um personagem no modo de batalha (o grupo de batalha é formado por 3 personagens e cada um possui vários paradigmas - Synergist, Commando, Medic, Saboteur, Sentinel e Ravager) e também o fato de não poder chamar outros Eidolon (equivalente a Aeons no FFX) durante a batalha, apenas o do personagem que estás controlando (ao contrário do VII e X que poderia summonar os Aeons durante a batalha e de qualquer personagem, exceto o X que somente a Yuna possuia esse 'poder').

Mas em si o jogo é belo e você demora um bocado para zerá-lo, não porque ele é longo como todo RPG, mas além do caminho principal, tem missões secundárias para fazer e você pode gastar um bom tempo nelas, principalmente para ganhar CP e gastar no Crystallium (como o Sphere Grid do Final Fantasy X). E vale a pena jogar, mesmo com os contra para aqueles saudosistas.

Por enquanto essa é a primeira parte da resenha da Fabula Nova Crystallis tendo Final Fantasy XIII como ponto de partida. No próximo post será a parte 2 contendo a minha crítica e por aí vai sobre Final Fantasy XIII-2.

FIFA Street é um hino ao futebol peladeiro

Reunir os amigos. Pegar uma pelota velha. Jogar na rua, na praça, na garagem do prédio.

Golzinho de praia, Chinelo ("não vale gol no alto"), Latinha, garrafa... qualquer coisa é gol, até o portão da mesma garagem.

FIFA Street.

A primeira análise que faço para este blog é o jogo mais recente que apreciei e ainda estou apreciando. FIFA Street (que não é 4, pois a EA disse estar reconstruindo do zero) pegou aquela sensação de chamar os amigos para brincar e jogar qualquer coisa com uma bola e transformou em algo digital. Quem costuma ver muito futebol, já deve ter visto propagandas de materiais esportivos, refrigerantes e etc, onde mostra os jogadores com roupas mais "casuais", jogando paredão, ou um futebol de rua, mais bonito vistoso, despreocupado. Esse jogo pega essa premissa e combina com a profissionalização do Futebol de rua, principalmente com as modalidades de Freestyle e Futsal. Mas vamos conhecer mais a fundo essas novas características da remodelada franquia FIFA Street.

- Malabarismo, Futebol-Arte ou Trabalho de Equipe?

A jogabilidade não foi reformulada. Ela foi reconstruída do zero. Uma das maiores reclamações dos jogadores do FIFA Street antigo era que as jogadas eram extremamente artificiais e a atmosfera era de um jogo arcade, quase como um jogo de luta com golpes especiais. A falta também de opções era um dos maiores defeitos da série, que logo caiu no esquecimento dos jogadores.

A EA Sports acertou a mão colocando a mesma dinâmica e motor físico do FIFA 12, incluindo o sistema de impacto, corrida e drible. Com isso os jogadores produzem jogadas muito próximas da realidade, mas ainda sim sem o comprometimento de ser um jogo sério, de pegada, faltas etc. Tanto que não há carrinhos nem lesões.

Os dribles são sensacionais. É possível deixar um defensor no chão de vergonha com certos dribles. Carretilhas, debaixo-das-pernas (o drible mais espetacular), chapeuzinho, elástico, chapeuzinho com elástico, fintas, provocações... o repertório é quase infinito. É até quase impossível decorar os comandos para os dribles, que não chegam a ser difíceis, mas são muitos. Um dos mais impressionantes é quando o jogador pisa na bola com os dois pés, joga a bola pra trás, segura com a ponta do pé e termina emendando um chapéu desconcertante... pra delírio da galera.

Ainda sim, os jogadores mais acostumados a apertar o botão de corrida e partir pra cima, vão encontrar MUITA dificuldade para se dar bem aqui. O importante não é fazer gol. É COMO você faz o gol. Exatamente da forma que é o futebol de rua hoje.

O trabalho em equipe também é compensado. Passes, tabelas, obstruções, pivôs... tudo isso vale para que as jogadas culminem em gol. Mas a individualidade é sempre mais recompensadora... e letal.

- Pelada de Sábado à tarde disfarçada de Torneio mundial.

O primeiro modo de jogo, Hit the Streets, é o modo casual. É possível escolher entre modalidades com regras prontas, ou criar um modo de jogo próprio com seu conjunto de regras. É possível escolher entre diversos times europeus e da Major League Soccer dos EUA. A ausência de times brazucas, africanos, asiáticos e argentinos é triste, mas compensada pelo fato de que você pode jogar com as seleções dos países também. Vale lembrar que não são muitos jogadores que estão presentes, tanto nos times quanto nas seleções... mas isso se deve ao estilo do game, muito mais de diversão. Vale lembrar que Futsal é uma das modalidades do jogo, com todas as regras (ou quase, ainda não vi cartão amarelo, mas não tem nem juiz! As faltas são no grito, literalmente - os próprios jogadores, torcida ou alguém fala algo como: "SAIU, SAIU!!!" ou então "FALTA! FALTA!")

O modo principal é o World Tour. Nele você cria um jogador que irá começar sua carreira como capitão de uma equipe peladeira. Não estou brincando. É literalmente isso. Após uma partida de treino (casados contra solteiros?) entre o time de camisa branca e o de camisa preta, você tem a opção de criar um novo time, podendo escolher os jogadores que jogaram a pelada contigo, ou criando novos jogadores, por exemplo, seus amigos de infância. As opções de customização são várias. Mesmo com os itens bloqueados, é possível criar jogadores muito característicos. Infelizmente cabe uma crítica. É pelada, mesmo que disfarçada de um modo de torneio. Então, por que não colocar a opção de criar mulheres? A EA pisa na bola até hoje nesse aspecto, mesmo com nomes como Mia Hamm, Marta, Morgan e Hope Solo, despontando como jogadoras sensacionais, no nivel de qualquer macho que se preze. Tirando essa crítica, o modo World Tour é muito divertido e vai lhe custar várias horas de jogo quebrando a cabeça para ganhar alguns torneios, principalmente na dificuldade GOLD. É interessante notar o horário das partidas. Costuma o seu time disputar uma partida às 19:00, outras às 19:30 e outra às 20:00, no mesmo dia. Isso só reforça a idéia de pelada de fim de semana... o que é muito interessante.

O modo Online é, como já de costume da série FIFA, um capítulo à parte. Possui ranking, divisões, torneios, troca de times de pelada, visualização de Replays e uma comunidade que sempre está crescendo. Ainda não foram reportados problemas maiores com conexões, até porque se trata de um jogo bem leve nesse aspecto.

- EA e sua "Inteligência" Artificial

A maior crítica (não só minha, por sinal) que é feita ao FIFA Street é a mesma crítica feita a todos os jogos da EA Sports. A Inteligência Artificial adaptativa. Há basicamente 3 níveis de dificuldade no jogo: BRONZE, SILVER e GOLD. BRONZE você joga contra cones. É possível marcar facilmente placares como 10 a 1, 12 a 0 em um golzinho de praia (aquele que é praticamente do tamanho da bola de tão pequeno). SILVER oferece desafios maiores, mas não é nada que não se supere com 1 ou 2 partidas de costume. Agora GOLD...

A Dificuldade GOLD é estupidamente difícil. Seu goleiro falha com tal facilidade que é possível ver coisas bizarras como não cair em uma bola que passa do lado, rasteira, devagar, que daria até para pegar com o pé. Seus passes precisam ter uma mira aguçada, ou o adversário irá pegar. Há um momento certo para driblar, e mesmo assim ainda precisa de um pouco de sorte, e o principal: os jogadores adversários teletransportam. Claro, exagerando, pois não é nada muito absurdo, mas é como se você estivesse jogando contra seres muito rápidos, e não importa o que você faça, sempre fica a sensação de que o CPU está roubando de alguma forma. Ainda não é o nível mais difícil de FIFA 12, mas chega perto. Jogue Futsal para ver que o goleiro adversário representa o que é um goleiro "barreira".

- Audio, Video e os detalhes

A trilha sonora é arrasadora. Mesmo não tendo nenhuma música muito conhecida do nosso público, e também a falta do EA Trax (presente no FIFA 12) onde você pode colocar as suas próprias músicas pra tocar, entendo que isso se deve à mixagem que o "DJ" faz enquanto o jogo rola. Se a bola está parada, ou se o jogador está preparando um drible, o som abaixa, deixando um clima de tensão, de duelo. Quando sai um gol, a música aumenta, insere-se o vocal e outros instrumentos. A torcida é um objeto à parte. Ela participa ativamente do jogo, vibrando a cada drible, gol, defesa, roubada de bola. Mas o melhor são as vocalizações dos jogadores. É possível, no momento da criação, escolher o "sotaque", ou a origem da fala dos jogadores, em Português, por exemplo, você consegue ouvir por vários momentos um "AÊ CARAMBA!!" ou quando sai um gol "PÓ PÓ PÓ!!! FRAAAAAAAAAAANGOOOO!", mas a maioria das outras falas ainda é em Inglês, não importando a localização, o que é meio repetitivo. Mas é interessante ver que muitos jogadores são "inteligentes", ao se desmarcarem gritam "HERE HERE!! TO THE LEFT!!" ou então, "DEFENSE!!! DEFENSE!!! C'MON!!" em situações de perigo.

Os gráficos não são aquilo tudo, mas são agradáveis. As paisagens são lindas. Os detalhes nesse caso se devem às "Venues", ou onde o show acontece. Garagem, estacionamento, praça pública, quadras de hockey degeladas, quadras de basquete... qualquer lugar alguem monta um golzinho e sai chutando a bola, como em qualquer peladinha. Destaque para Toquio e Rio de Janeiro... reproduções fidelizadas das cidades e de suas principais características.

- Conclusão:

FIFA Street é um jogo casual de diversão pura. Não deve ser levado a sério como um FIFA 12 ou um PES 12, mas também não é mais Arcade como antigamente. É uma homenagem ao futebol arte, às peladas, aos grandes dribles, jogadas e brincadeiras de criança. Rende diversas horas de jogo, com toda certeza, mas a crítica ainda fica por conta da exclusão das mulheres e a IA esquisita da EA Sports, que costuma estragar a diversão de muita gente.

Nota Final: 8,5

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bem vindos

Sejam bem vindos ao Byte no Tucupi, esse é um blog paraense (tá que a idealizadora e colaboradores não são paraenses, mas eu moro no Pará e é isso que importa u.u'), destinado a postagem sobre jogos. Seja crítica, resenha, review e opiniões sobre o mundo gamer.

Para quem não me conhece, me chamo Grazielly (mas pode chamar de Grazy ou KittyKat), tenho 24 anos e estou no primeiro semestre de Ciências Sociais na Universidade Federal do Pará (Campus Marabá). Meu primeiro videogame foi um MasterSystem em 199ealgumacoisa, meu primeiro jogo foi o clássico Alex Kidd In the Miracle World. Depois parti pra um PSX em 1999 que durou até meados de 2005 (ainda tenho o console, mas ele não funciona mais), parti pro PS2 em 2005 e tenho ele até hoje.
Meu gênero favorito de jogo é RPG e luta, mais RPG pois amo muito *-*.
Por enquanto meus jogos favoritos são: Legend of Dragoon (ainda espero a chegada dele na PSN Br), Valkyrie Profile (Lenneth e Silmeria), Final Fantasy (X, XIII e XIII-2), Legend of Mana, Catherine, Poket Fighter, Marvel vs Capcom, Devil May Cry e por ai vai...

É isso, como agora de certa parte tenho um certo tempo ocioso por conta da greve das Universidades Federais irei postar com muita frequência aqui, já que esse projeto eu pensei justamente para não ficar de pernas pro ar sem ter o que fazer.

Sejam bem vindos novamente, e aproveitem o blog. Ele está em seu inicio e por isso tá meio feinho, mas conforme o tempo for passando ele ficará bem melhor ^^